Suave despedida

Sally pulou da cadeira quando viu o cirurgião chegar.

Como está meu filho?

O olhar desolado do cirurgião falou mais alto do que as próprias palavras que pronunciou: Sinto muito, fizemos tudo o que estava ao  nosso alcance.

Como um desabafo, Sally chorou e ergueu sua voz aos céus: Deus, você não se importa com as crianças? Por que meu filho teve câncer? Onde você estava, quando meu filho precisou de você?

Uma das enfermeiras a acompanhou até onde estava o filho, a fim de que se despedisse. Ela não retiraria o corpo do hospital, porque Jimmy decidira doá-lo para a Universidade, a fim de ser estudado. Ele insistira: Eu não o usarei depois de morrer e talvez ajude uma criança a desfrutar de um dia mais ao lado de sua mãe.

Ela passou a mão pelos cabelos do filho e a enfermeira cortou uma pequena mecha, colocou numa bolsinha e lhe entregou.

Com o coração aos pedaços, Sally saiu do hospital infantil, depois de ter permanecido ali, com o seu tesouro, nos últimos seis meses. Foi difícil dirigir de volta para casa.

Mais difícil ainda entrar na casa vazia.

Levou a bolsa ao quarto de Jimmy, arrumou os carrinhos de miniatura e todas as demais coisas dele, do jeito que ele gostava.

Sentou-se na cama e chorou, até dormir, abraçando o seu pequeno travesseiro.
Sonhou que despertou e encontrou, ao lado da cama, uma folha de papel dobrada. Abriu e leu. Era uma carta de seu filho, onde ele escrevera com uma tinta especial:

“Querida mãe, sei que deve sentir muito a minha falta. Mas não pense que a esqueci, ou que deixei de amar, só porque não estou aí para dizer que a adoro.
Pensarei em você, mamãe, todos os dias. E, algum dia, voltaremos a nos ver.
Mamãe, se você quiser adotar um menino para não ficar tão sozinha, ele poderá ficar no meu quarto e brincar com todas as minhas coisas.
Se você preferir adotar uma menina, provavelmente ela não gostará das mesmas coisas que os meninos e você terá que lhe comprar bonecas e coisas de meninas.
Não fique triste quando pensar em mim. Estou num lugar grandioso. Meus avós me vieram receber quando cheguei. Mostraram-me um pouco
daqui, mas, com certeza, vou levar muito tempo para ver tudo. Eles me pediram para responder a uma pergunta sua: Onde estava Deus quando eu precisei dEle. Estava aí mesmo, onde sempre está, com todos os Seus filhos.

Ah! Quase esquecia de dizer. Não sinto mais nenhum desconforto.
Estou feliz porque eu já não conseguia suportar tanta dor. Foi por isso que Deus enviou o anjo da misericórdia para me
libertar.
Assinado: Com amor, do seu Jimmy.”
* * *
Quando Sally despertou, pareceu sentir, no quarto, a presença do filho amado.
A madrugada avançava…
* * *
Nunca pensemos na morte como o fim de tudo. Não pensemos que os amados que partem serão tragados pela noite da amargura.
Eles apenas seguem antes. Deixemo-nos abraçar por eles e lhes enviemos nossas vibrações de carinho, para que o grande afeto que nos une seja alimentado todos os dias, enquanto a fronteira do mais além ainda coloca linhas divisórias para o encontro final.

Redação do Momento Espírita, com base no texto “Isto Chega ao Coração”, de autoria desconhecida.

Alzheimer: Uma Moléstia Espiritual?

Seria o mal de Alzheimer um mal da alma?

Por Dr. Américo Marques Canhoto

Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos, nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico de família desde 1978. Atualmente, atende  em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto – Estado de São Paulo – Brasil.

Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro.

Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse “médico” era um espírito, que lhe informou: “Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento.”

Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar – dois casos na família.

Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual.

Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje?

Serão confiáveis como sempre foram?

Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?

Alerta

É incalculável o número de pessoas de todas as idades ( até crianças ) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção ( primeira fase da doença de Alzheimer ). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.

Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar?

Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar?

É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?

Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer, que  em nossa experiência temos observado, algumas características se repetem:

  • Costumam ser muito focadas em si mesmas;
  • Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose. A partir do momento que a outra pessoa passa a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar e, ao longo do tempo, desenvolve processos de dificuldade com orientação espacial e temporal;
  • Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução);
  • São de poucos amigos; gostam de viver isoladas;
  • Não ousam mudar; conservadoras até o limite;
  • Sua dieta é sempre a mesma. (Os alimentos que fogem às suas preferências, fazem-lhes mal; portanto, os alimentos são muito restritos);
  • Criam para si uma rotina de “ratinho de laboratório”;
  • São muito metódicas.  ( Sempre os mesmos horários e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);
  • Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar;
  • Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo);
  • Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar;
  • Leitura os enfastia;
  • Não são chegadas em ajudar o próximo;
  • Avessas á prática de atividades físicas;
  • Facilmente entram em depressão;
  • Agressividade contida;
  • Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar;
  • Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não participar;
  • Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez;
  • Bloqueadas na afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho. Para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.

Gatilhos que costumam desencadear o processo

Na atualidade, a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam – especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa  em seqüência. Isolam-se.

Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.

Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas, quando não podem vampirizar os familiares ou parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.

O que é possível aprender como cuidador?

Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.

A dieta influencia

Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação, centrada em carboidratos e alimentos industrializados.

Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;

Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).

Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.

Doença silenciosa?

Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância.

Analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.

Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.

O mal de Alzheimer é hereditário?  Pode ser transmitido?

Sim pode, mas não de forma passiva, inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.

Remédios resolvem?

Ajudar até que ajudam, mas resolver é impossível, ilógico e cruel, se possível fosse; pois, nem todos têm acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.

Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo, pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas.

Remédios previnem?

Claro que não; apenas adiam o inexorável.

Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.

Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade.

A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.

A doença de Alzheimer, acima de tudo, é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.

O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.

 Quer evitar tornar-se um Alzheimer?

Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.

Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente.

Além das dúvidas que levantamos, esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.

“O desapego é necessário para o crescimento espiritual.”

E aqui fica a célebre frase de todo doente de Alzheimer:
“Quero voltar para minha casa”

Que casa seria esta?

O Sábio e o Pássaro, por Richard Simonetti

Conta-se que certa feita um jovem maldoso e inconsequente resolveu pregar uma peça em idoso e experiente mestre, famoso por sua sabedoria.
— Quero ver se esse velho é realmente sábio, como dizem. Vou esconder um passarinho em minhas mãos. Depois, em presença de seus discípulos,
vou perguntar-lhe se está vivo ou morto. Se responder que está vivo, eu o esmagarei e o apresentarei morto. Se afirmar que está morto, abrirei a mão e o pássaro voará.
Realmente, uma armadilha infalível.
Aos olhos de quem presenciasse o encontro, qualquer que fosse sua resposta, o sábio ficaria desmoralizado.
E lá se foi o jovem mal-intencionado, com sua artimanha perfeita.
Diante do ancião acompanhado dos aprendizes, fez a pergunta fatal:
— Mestre, este passarinho que tenho preso em minhas mãos, está vivo ou morto?
O sábio olhou bem fundo em seus olhos, como se perscrutasse os recônditos de sua alma, e respondeu:
— Meu filho, o destino desse pássaro está em suas mãos
-x-
Esta história pode ser um sugestivo exemplo da perversidade que não vacila em esmagar inocentes para conseguir seus objetivos.
Será, também, uma demonstração das excelências da sabedoria, a sobrepor-se aos ardis da desonestidade.
É, sobretudo, uma ilustração perfeita sobre os mistérios do destino.
Consideram muitos que tudo acontece pela vontade de Deus, mesmo a doença, a miséria, a ignorância, o infortúnio…
Trata-se da mais flagrante injustiça que cometemos contra o Criador, o pai de infinito amor e bondade revelado por Jesus.
A Vida é dádiva divina, mas a qualidade de vida será sempre fruto das ações humanas.
Segundo os textos bíblicos, fomos criados à imagem e semelhança de Deus.
Filhos do Senhor Supremo, o que caracteriza nossa condição é o poder criador, que exercitamos usando prodigioso instrumento — a vontade, a moldar nosso destino e interferir no destino alheio.
Há os que não vacilam em esmagar a Vida para alcançar seus objetivos, envolvendo-se com a ambição e a usura, a agressividade e a violência, a mentira e a desonestidade, o vício e o crime…
E há os que libertam a Vida, estimulando-a a ganhar as alturas, mãos abertas para a solidariedade.
Entre essas duas minorias, que se situam nos extremos, temos a maioria que não é má, mas não assume compromisso com o Bem.
Por isso, o mal no Mundo está muito mais relacionado com a omissão silenciosa dos que se acreditam bons, mas não desenvolvem nenhum esforço para evitar que os maus façam barulho.
Isso está bem claro na questão 931, de O Livro dos Espíritos:
Por que, no Mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?
Observe, leitor amigo, o alcance da resposta, uma das mais contundentes da Codificação:
Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quanto estes o quiserem, preponderarão.
Poderíamos acrescentar que a omissão dos bons favorece ainda que as pessoas se envolvam com o mal, porque ninguém as ajuda, nem ampara, nem orienta, nem as atende em suas carências e necessidades.
-x-
Algum progresso tem sido alcançado.
Fala-se muito, na atualidade, sobre cidadania.
Ser cidadão é estarmos conscientes de nossos direitos.
É lutarmos por eles, a partir dos elementares direitos à saúde, à educação, à habitação e, sobretudo, o inalienável direito à vida.
É um passo importante.
Podemos melhorar as condições de vida de uma sociedade, trabalhando pelos direitos humanos.
Mas há outro passo, bem mais importante:
Assumir deveres.
Destaque-se o dever básico:
Exercitar a solidariedade.
Jesus deixa isso bem claro ao recomendar que nos amemos uns aos outros e ao proclamar que devemos fazer pelo próximo o bem que desejaríamos receber dele, se sofrêssemos suas carências.
A mão que liberta o homem da doença, da miséria, da ignorância, do infortúnio, para que a Vida ganhe as alturas, deve ser a filosofia do trabalho de todas as pessoas que desejam contribuir
em favor de um mundo melhor.
A Doutrina Espírita deixa bem claro que não podemos nos omitir diante das misérias humanas.
É preciso fazer algo pelo semelhante.
O destino de nossa sociedade é o somatório de nossas ações.
Não se faz uma sociedade boa se, a par do exercício, de cidadania, não houver o cultivo da solidariedade.
E aqueles que participam, que se dedicam a esse mister, logo fazem descobertas maravilhosas.
No empenho de ajudar o próximo, libertam-se das angústias que afligem o homem comum, preso ao egoísmo.
Ajudando alguém a erguer-se de suas misérias, pairam acima das inquietações humanas.
Contribuindo para clarear sendas alheias, iluminam o próprio caminho.
Estimulando ao bem seus irmãos, com a força do exemplo, percebem, deslumbrados, que encontraram sua gloriosa destinação.

(Transcrição, na íntegra, do capítulo “O sábio e o pássaro”, do livro O DESTINO EM SUAS MÃOS, de Richard Simonetti).

O Filme dos Espíritos

O Filme dos Espíritos

No dia 07 de outubro de 2011, a Fundação Espírita André Luiz, levará as telas de cinema do Brasil, através da Paris Filmes, “O Filme dos Espíritos” ,que tem no elenco o protagonista Reinaldo Rodrigues, ao seu lado estão Nelson Xavier, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa e Sandra Corveloni, Felipe Falanga e grande elenco. O filme conta ainda, com a participação especial de Luciana Gimenez.
A peça cinematográfica é uma homenagem ao Codificador, e o livro base da doutrina espírita “O Livro dos Espíritos”. Para o êxito no projeto, é de grande importância ,que sejamos abraçados neste ideal pelos nossos amigos espíritas e espiritualistas.Toca de forma educativa e poética em temáticas de grande importância ao gênero humano, levando as pessoas à reflexão.

As Casas Espíritas vêm transformando vidas ao longo de décadas. Nosso momento é de transição, e a mensagem do Consolador deve tocar o maior número de pessoas. O cinema, tem todas as condições de chegar a muitos corações, despertando o interesse sobre o assunto, a leitura das obras, a resposta aos seus questionamentos, e principalmente, estimulando a visita às Casas Espíritas. Os espíritas por sua vez, podem indicar seus amigos, parentes, colegas de trabalho, simpatizantes, formando uma corrente do Bem.
O cinema consegue divulgar sua mensagem a um grande público. Quando apresenta uma temática espírita ou espiritualista, colabora na construção de uma nova mentalidade, influindo positivamente na vida das pessoas.
Através de O filme dos espíritos,de um lado experimentaremos um avivamento das ideias cristãs nos corações sôfregos e de outro, os recursos obtidos com o êxito do filme patrocinará novas ações no terreno da divulgação espírita, pois serão revertidos às Casas André Luiz e a Fundação Espírita André Luiz .

Mais informações:

Twitter: www.twitter.com/OFdosEspiritos

Facebook: 
www.facebook.com/OFilmeDosEspiritos

Blog:
 www.mundomaiorfilmes.com.br

Chico sobre a Nova Era

email enviado por Roberto Silveira

Amigos queridos,

Há duas semanas atrás enviamos aos amigos uma entrevista de Geraldo Lemos Neto, nosso Geraldinho, a respeito das palavras de Chico Xavier sobre o derradeiro momento espiritual que vivemos. Como nao haveria de ser recebi um enxurrada de emails. Pelo jeito a coisa se alastrou e desta vez, mesmo com as críticas, que ocorreram maldosas às vezes, me senti muito feliz por todas elas. Foi um belo sinal de que o email avançou a muitas pessoas e que nossas ideias estão acompanhadas de pessoas sábias que dizem aquilo que sentimos e pensamos. Como alguns amigos cobraram o que Geraldinho disse sobretudo na questão dos 50 anos, que causou muita polêmica, abaixo envio a vocês duas perguntas contidas no Pinga-Fogo em que Chico fala sobre isso.

A segunda pergunta, feita pelo reporter Saulo Gomes, envio a vocês o video da resposta, ou seja, Chico falando sobre isso. Atente-se ao fato das datas. Estamos no video em 1971, e veja que nele Chico falará sobre os 50 anos. Veja que nao é força de expressão, mas sim palavras que ele esta repetindo do próprio Emmanuel.

Um grande abraço

Roberto Silveira

Aquário, a Era Maravilhosa Terá um Preço: A Paz •

Hele Alves — Eu queria saber agora o seguinte: Os espíritas dizem que os renascimentos sucessivos da criatura humana têm por objetivo a sua evolução. Outras correntes espiritualistas como os teosofistas, os messiânicos, também dizem que nós estamos no limiar de uma era de grande beleza, a era de Aquário, na qual a humanidade será muito feliz. Eu gostaria de perguntar ao senhor o seguinte. — Se temos mais de uma dezena de séculos de evolução, se estamos no limiar de uma era de encontro da criatura humana consigo própria, como que o senhor explica as violências do mundo atual como a guerra do Vietnã, a violência da sociedade de consumo. Isso a nosso ver, não representa uma grande evolução da humanidade.

Chico Xavier — Esses fenômenos todos — diz o nosso Emmanuel que está presente — caracterizam mesmo o período de transformação em que nós nos encontramos. Diz ele: O nosso companheiro materialista dirá: Natureza. Mas para nós os religiosos, Natureza é sinônimo de manifestação de Deus. Então Deus cria a Natureza, Deus cria a vida, mas o homem, os homens ou as mulheres do planeta, são filhos de Deus e podem modificar a criação de Deus. Nós nos encontramos no limiar de uma era extraordinária, se nos mostrarmos capacitados coletivamente a recebê-la com a dignidade devida. Se os países mais cultos do globo puderem suportar a pressão dos seus próprios problemas, sem entrar em choques destrutivos, como, por exemplo: guerra de extermínio, que deixará conseqüências imprevisíveis para nós todos no planeta, então veremos uma era extraordinariamente maravilhosa para o homem, porque a própria automação — diz ele — nos está dizendo que vamos ser aliviados ou quase que aposentados do trabalho mais rude no trato com o planeta, para a educação da nossa vida mental, através de informações sobre o Universo com proveito enorme, proveito incalculável para benefício da humanidade. Mas isso terá um preço. Será o preço da paz. Se pudermos nos suportar uns aos outros, amar uns aos outros, seguindo os preceitos de Jesus, até que essa era prevaleça, provavelmente no próximo milênio, não sabemos se no princípio, se nos meados ou se no fim. O terceiro milênio nos promete maravilhas, mas se o homem, filho e herdeiro de Deus, também se mostrar digno dessas concessões. Senão vamos agüentar nós todos, talvez com as estacas zero ou quase zero para recomeçar tudo de novo.

As Cidades de Vidro O Fim do Período Bélico •

Saulo Gomes— O Luiz Lopes, que é o nosso companheiro da TV-Globo, formula esta pergunta: Nossa humanidade assiste neste momento a mais um lance dramático da corrida espacial ”Apoio 15” se encaminha para a Lua. ’• Acreditam os mestres espirituais de Chico Xavier que ainda em nossa atual civilização o homem poderá entrar em contato com civilizações de outros planetas?

Chico Xavier — Estamos subordinando a resposta ao mesmo critério com que foi estruturada a informação para a nossa estimada entrevistadora que falou sobre a nova era. Se não entrarmos numa guerra de extermínio nos próximos 50 anos, então nós podemos esperar realizações extraordinárias da ciência humana partindo da Lua. Então diz o nosso Emmanuel, que está presente, que quando Cristóvão Colombo perambulava pelas cortes européias, pedindo socorro para descobrir um caminho mais fácil para as índias, muita gente considerou o programa dele como absolutamente inútil para a humanidade, que aquilo era uma despesa absolutamente inócua e que iria pesar demasiadamente no orçamento de qualquer povo, até que ele conseguisse o apoio de Fernando e Isabel, os então soberanos de Castela. Mas nós hoje sabemos, depois de quase 5 séculos, qual a importância do feito. Então nós não podemos, também, acusar os nossos irmãos que estão se dirigindo à Lua para pesquisas que devem ser consideradas da máxima importância para o nosso progresso futuro, porque as despesas efetuadas com isso serão naturalmente compensadas, talvez com a tranqüilidade para uma sociedade mais pacífica na Terra, porque se não entrarmos, por exemplo, num conflito de proporções imensas, então na Lua é possível que o homem construa as cidades de vidro, as cidades-estufas, onde cientistas possam estabelecer pontos de apoio para observação da nossa Galáxia.

Essas cidades não são sonhos da Ciência, essas cidades, naturalmente com muito sacrifício da humanidade terrestre, podem ser feitas e provavelmente — vamos dizer — vai se obter azoto e oxigênio e usinas de alumínio e formações de vidro e matéria plástica na própria Lua para a construção desses redutos, produtos da ciência terrestre e provavelmente a água fornecida pelo próprio solo lunar. Então, teremos, quem sabe, a possibilidade de entrar em contato com outras comunidades da nossa Galáxia. Então vamos, definitivamente, encerrar o período bélico na evolução dos povos terrestres, porque nós vamos compreender que fazemos parte de uma só família universal, que não somos o único mundo criado por Deus. O próprio Jesus a quem reverenciamos como Nosso Senhor e mestre, disse: ”Há muitas moradas na casa de meu pai.” Portanto, nós precisamos prestigiar a paz dos povos, a tranqüilidade de todos com o respeito de todos, com a veneração máxima pela Ciência para que nós possamos auferir esses benefícios num futuro talvez mais próximo do que remoto, se nós fizermos por merecer.

Vejam o video no site  youtube.

Revelações apontam que o futuro da Terra está nas mãos do homem

Artigo publicado na Folha Espírita N° 439, escrito por Marlene Nobre. Trata-se de um texto extenso, porém merecedor de toda a atenção por conter afirmações muito importantes de Chico Xavier.

Revelações apontam que o futuro da Terra está nas mãos do homem

Geraldinho e Chico Xavier na década de 80, em Uberaba (MG). Amizade e convivência

Em razão da gravidade do assunto, trazemos aos leitores
da Folha Espírita a revelação feita pelo mais importante
médium da história humana, Francisco Cândido Xavier, a
Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier,
de Pedro Leopoldo (MG), e da Vinha de Luz Editora, de
Belo Horizonte (MG), em 1986, sobre o futuro que está
reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes
nos próximos anos.
“Há muito tempo carrego este fardo comigo e sempre
me preocupei no sentido de que Chico Xavier não me
falaria tudo o que relato nesta edição da Folha Espírita à
toa, senão com uma fi nalidade específi ca. Na ocasião da
conversa que descrevo nas páginas seguintes, senti que minha
mente estava recebendo um tratamento mnemônico
diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras
proféticas, e que, em momento oportuno do futuro, eu
seria chamado a testemunhá-las.
Estou aqui na condição de um carteiro, ou melhor dizendo,
de um mensageiro de um cartório de notas a quem
fosse confi ada a tarefa de entregar determinada notifi cação
por ordem de uma autoridade superior. Consciente da importância
do que me foi confi ado às mãos, entrego-o hoje
em sua completude aos nossos irmãos em humanidade, na
certeza de que estou cumprindo um dever e nada mais. O
seu conteúdo não foi lavrado por mim e sim pelo maior
médium que a humanidade conheceu desde os tempos
do Cristo, que é Chico Xavier. Guardo a certeza de que
o médium, por sua vez, o receberá por parte da Grande
Comunidade dos Praticantes do Evangelho de Jesus no
Mais Além.”

Não Será 2012: Ano-limite do mundo velho

Geraldinho conviveu na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele diversas vezes O tema da transformação da Terra de mundo
de expiação e provas para mundo de regeneração,
levantado pelo próprio codifi cador da Doutrina
Espírita, Allan Kardec, sempre interessou e intrigou
Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico
Xavier, de Pedro Leopoldo (MG).
Com 19 anos de idade, já tendo lido e estudado
toda a obra de Kardec, conheceu o médium Chico
Xavier, amigo da família desde os tempos de sua
meninice em Pedro Leopoldo. “Naquela época,
como já havia ouvido inúmeros casos relativos a
sua mediunidade e caridade para com o próximo,
tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo pessoalmente,
o que de fato ocorreu em outubro de
1981, em São Paulo”, lembra Lemos Neto. A partir
daquele primeiro encontro, uma grande afi nidade
os ligou, conforme conta, o que fez com que o também
fundador da Editora Vinha de Luz o visitasse
regularmente em Uberaba (MG), acompanhado
de familiares.
Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana,
irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava
com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos
os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar
de uma intimidade maior com Chico em Uberaba,
visitando-o com mais frequência e hospedando-se
em sua residência. “Posso dizer que essa época foi
para meu coração um verdadeiro tesouro dos céus.
Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência
amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium
e amigo com profunda gratidão a Deus, que
me permitiu semelhante concessão por acréscimo
de Sua Misericórdia Infi nita. Assim, tive a felicidade
de conviver na intimidade com Chico Xavier,
dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a
dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses
comuns, notadamente sobre esclarecimentos
palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do
Evangelho de Jesus”, recorda.
Um desses temas, como lembra Lemos Neto, foi
em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento.
“Sempre me assombrei com o tema, relatando a
Chico Xavier minha difi culdade de entender o livro
sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista.
Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier
tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora
sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo
e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento
de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário,
a caminho da regeneração”, afi rma. Foi em uma
dessas conversas habituais, lembrando o livro de
sua psicografi a, Brasil, Coração do Mundo, Pátria
do Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de
Campos, que Lemos Neto externou ao médium
sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que
ainda naquela ocasião, em meados da década de
80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinfl ação, a
miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o
descontrole político e econômico, sem falar nos
escândalos de corrupção e no atraso cultural.
“Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa
do Chico me respondendo: ‘Ora, Geraldinho, você
está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho,
quando o fundador do Evangelho, que é Nosso
Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de
doentes e necessitados de toda ordem, experimentou
toda a sorte de vicissitudes e perseguições para
ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos
mais próximos e morrer crucificado entre dois
ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador
do Evangelho atravessou toda sorte de provações,
padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou
a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve
servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um
dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso
próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro
a imortalidade gloriosa!’”, esclareceu.
Sobre essas e outras revelações feitas a ele por
Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em
que se dará a grande transformação do nosso planeta,
Lemos Neto fala mais abaixo:
Folha Espírita – No livro A Caminho da Luz,
nosso benfeitor Emmanuel já havia previsto que
no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos
Puros e Eleitos do Senhor, a fi m de decidirem
NÃO SERÁ 2012
Ano-limite do mundo velho
M A R L E N E N O B R E
quanto aos destinos da Terra. A reunião aconteceu
e a ela compareceram Chico e Emmanuel – os
missionários que trabalham abnegadamente, por
séculos a fi o, em favor da renovação humana.
Quais os resultados dessa reunião?
Geraldo Lemos Neto – Na sequência da nossa
conversa, perguntei ao Chico o que ele queria
exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil.
Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do
mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse
vislumbrando cenas distantes e, depois de algum
tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra,
Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da
Luz? Nas páginas fi nais da narrativa de nosso benfeitor,
no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo
e as Grandes Transições? Nele, Emmanuel afi rmara
que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam
de uma nova reunião da comunidade das potências
angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos
membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria
pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde
que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a
nossa humanidade, para, enfi m, decidir novamente
sobre os destinos do nosso mundo.
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de
1938 e estou informado que essa reunião de fato já
ocorreu. Ela se deu quando o homem fi nalmente
ingressou na comunidade planetária, deixando o
solo do mundo terrestre para pisar pela primeira
vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço,
conquistou o direito e a possibilidade de viajar até
a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de
1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da
Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o
apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema
Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar
sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe
dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos
e debates entre eles foram dadas diversas sugestões
e, ao fi nal do celeste conclave, a bondade de Jesus
decidiu conceder uma última chance à comunidade
terráquea, uma última moratória para a atual civilização
no planeta Terra. Todas as injunções cármicas
previstas para acontecerem ao fi nal do século XX
foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus,
para que o nosso mundo tivesse uma última chance
de progresso moral.
O curioso é que nós vamos reconhecer nos
Evangelhos e no Apocalipse exatamente este
período atual, em que estamos vivendo, como a
undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a
chamada última hora.”
FE – Como você reagiu diante da descrição do
que acontecera nessa reunião nas Altas Esferas?
Geraldinho – Extremamente curioso com o
desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe
sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele
me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder
uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a
iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a
fi ndar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então,
que seus emissários celestes se empenhassem mais
diretamente na manutenção da paz entre os povos
e as nações terrestres, com a fi nalidade de colaborar
para que nós ingressássemos mais rapidamente na
comunidade planetária do Sistema Solar, como um
mundo mais regenerado, ao fi nal desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de
nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo
extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu
estabelecer uma condição para os homens
e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a
imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas
e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem
umas às outras, respeitando as diferenças
entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra
de extermínio nuclear. A face da Terra deveria
evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial.
Segundo a deliberação do Cristo, se e somente
se as nações terrenas, durante este período de 50
anos, aprendessem a arte do bom convívio e da
fraternidade, evitando uma guerra de destruição
nuclear, o mundo terrestre estaria enfi m admitido
na comunidade planetária do Sistema Solar como
um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode
prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir
dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos
defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas
e cultas!”
FE – Quais são os acontecimentos que podemos
prever com essas revelações para a Terra?
Geraldinho – Perguntei, então, ao Chico a que
avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós
alcançaremos a solução para todos os problemas
de ordem social, como a solução para a pobreza e
a fome que estarão extintas; teremos a descoberta
da cura de todas as doenças do corpo físico pela
manipulação genética nos avanços da Medicina; o
homem terrestre terá amplo e total acesso à informação
e à cultura, que se fará mais generalizada;
também os nossos irmãos de outros planetas mais
evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para
se nos apresentarem abertamente, colaborando
conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até
então inimagináveis ao nosso atual estágio de
desenvolvimento científi co; haveremos de fabricar
aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas
desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa
conversa com os entes queridos que já partiram
para o além-túmulo; enfi m estaríamos diante de
um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa
fase de espiritualização e beleza para os destinos de
nosso planeta.”
Foi então que, fazendo as vezes de advogado do
diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem
me falado apenas da melhor hipótese, que é esta
em que a humanidade terrestre permaneceria em
paz até o fi m daquele período de 50 anos. Mas, e se
acontecer o caso das nações terrestres se lançarem
a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a
humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho
da III Guerra mundial, uma guerra nuclear
de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí
então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida
Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos
homens de ciência. O homem começaria a III
Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças
telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos
desmandos humanos, e seríamos defrontados então
com terremotos gigantescos; maremotos e ondas
(tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de
vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos
arrasadores que avassalariam os polos do globo com
trágicos resultados para as zonas costeiras, devido
à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas
associadas às irradiações nucleares nefastas
acabariam por tornar totalmente inabitável todo o
Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”

O que aconteceria especificamente com o Brasil?

fundador
da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo
(MG), fez essa mesma pergunta a Chico Xavier.
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o
Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de
espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses,
nossa nação crescerá em importância sociocultural,
política e econômica perante a comunidade
das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e
de matérias-primas para o mundo, como também
a grande fonte energética com o descobrimento de
enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras
uma das maiores empresas do mundo.”
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos
largos e ocupará importante papel no cenário
global, isso terá como consequência a elevação
da cultura brasileira ao cenário internacional e, a
reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui
tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão
o interesse das outras nações também. Agora,
caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte
do planeta tornando-se inabitável, grandes fl uxos
migratórios se formariam então para o Hemisfério
Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado
mais diretamente a desempenhar o seu papel
de Pátria do Evangelho, exemplifi cando o amor
e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual
perante os povos migrantes.
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais
tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas
científi cas e morais, porque seria necessário
mais um longo período de reconstrução de nossas
nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem
em seus fundamentos mais básicos.”
FE – Segundo Chico Xavier, esses fl uxos
migratórios seriam pacífi cos?
Geraldinho Infelizmente não. Segundo Chico
me revelou, o que restasse da ONU acabaria por
decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul,
incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da
América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fi m
de que nossas nações fossem ocupadas militarmente
e divididas entre os sobreviventes do holocausto
no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros,
iríamos ser chamados a exemplifi car a verdadeira
fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos
do Norte, embora invasores a “mano militare”, não
deixariam de estar sobrecarregados e afl itos com as
consequências nefastas da guerra e das hecatombes
telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados
nossos irmãos do caminho, necessitados
de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa
na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o
conhecemos hoje será então desfi gurado e dividido
em quatro nações distintas. Somente uma quarta
parte de nosso território permanecerá conosco e aos
brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste
somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norteamericanos,
canadenses e mexicanos ocuparão os
Estados da Região Norte do País, em sintonia com
a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar
os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os
ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos,
notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão
ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o
Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fi m, os Estados
do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos
e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de
que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência
espiritual e somos forçados a reconhecer que
temos muito que aprender com os povos invasores.
Vejamos, por exemplo: os norte-americanos
podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao
direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma
forma geral, poderão nos trazer o amor à fi losofi a, à
música erudita, à educação, à história e à cultura.
Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas
mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina,
à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E,
então, por fi m, nós brasileiros, ofertaremos a eles,
nossos irmãos na carne, os mais altos valores de
espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos
no coração fraterno e amigo de nossa gente simples
e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande
nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios
de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a
fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade
da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre
da mediunidade com Jesus.”
FE – O Brasil, embora sofrendo o impacto
moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune
aos movimentos telúricos da Terra?
Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo
Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá
também os efeitos de terremotos e tsunamis,
notadamente nas zonas costeiras. Acontece que,
de acordo com o médium, o impacto por aqui será
bem menor se comparado com o que sobrevirá no
Hemisfério Norte do planeta.
FE – Por tudo que se depreende da fala de
Chico Xavier, você também crê que a ida do homem
à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado
de certa forma a preocupação com as conquistas
científi cas dos humanos, que poderiam colocar
em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
Geraldinho – Sim, creio que a revelação de
Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa
preocupação celeste quanto às possíveis interferências
dos humanos terráqueos nos destinos do
equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo
que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos
de outros orbes planetários não estariam dispostos
a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá
daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas
nefastas e perniciosas influências. Essa última hora
bem que poderia ser por nós considerada como a
última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em
nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico

Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em
favor de nossa causa, ainda uma vez mais.
FE – A reunião da comunidade celeste teria
decidido algo mais, segundo a exposição de Chico
Xavier?
Geraldinho – Sim. Outra decisão dos benfeitores
espirituais da Vida Maior foi a que determinou
que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã,
os espíritos empedernidos no mal e na ignorância
não mais receberiam a permissão para reencarnar na
face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data,
equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado
apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que
souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações,
conquistas espirituais relevantes como
a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia
fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro
dessa programação de ordem superior a própria
reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier,
o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer,
segundo Chico informou a variados amigos mais
próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil,
haverá de desempenhar signifi cativo papel na
evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal,
seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente
à reencarnação em mundos mais atrasados,
de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em
mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do
homem das cavernas, para poderem purgar os seus
desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores.
Chico Xavier tinha conhecimento desses
mundos para onde os espíritos renitentes estariam
sendo degredados. Segundo ele, o maior desses
planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
FE – Praticamente só nos restam oito anos pela
frente. Emmanuel fala na entrevista da década de
1950, já publicada nestas páginas, que é urgente
a transformação moral da humanidade. Qual
deve ser a nossa conduta frente a revelações tão
assustadoras e ao conselho do mentor?
Geraldinho – Então, caríssima Marlene, a última
hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva
de Jesus. É a nossa última chance, é a última
hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não
há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas.
Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos,
ou nos afundaremos nas sombras de nossa
própria ignorância. Que será de nós? A resposta
está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo.
É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso
destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o
da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração
chegará para nós de forma brilhante a partir
de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o
caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz,
teremos um longo período de reconstrução que poderá
durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier.
Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que
deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em
que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do
planeta conseguiram se suportar umas às outras sem
se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear.
Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui
seguimos bem, embora entre trancos e barrancos.
Faltam-nos hoje apenas o percurso da última milha,
os últimos oito anos deste período de exceção e
misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na
melhor companhia!
Como poderemos facilmente concluir, tudo
dependerá, em última análise, de nossas próprias
escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas,
para nosso progresso e ascensão espiritual. É
o “A cada um será dado segundo as suas próprias
obras!” que o Cristo nos ensinou.
Não estamos entregues à fatalidade nem
predeterminados ao sofrimento. Estamos diante
de uma encruzilhada do destino coletivo que
nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra.
Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O
caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais
rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do
ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo
dispêndio de séculos na reconstrução material e
espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de
acordo com nossas escolhas de agora, individuais
e coletivas. Oremos muito para que os Benfeitores
da Vida Maior continuem a nos ajudar e
incentivar a seguir pelo Caminho da Verdade e
da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através
de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista
já publicada em livro nos diz que as profecias são
reveladas aos homens para não serem cumpridas.
São na realidade um grande aviso espiritual para
que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese
do pior caminho.
Compartilho com os leitores da Folha Espírita
mensagem de nosso benfeitor espiritual Theophorus,
psicografada por nosso intermédio, na noite de 14 de
agosto de 2006 em reunião pública no Centro Espírita
Luz, Amor e Caridade, de Belo Horizonte (MG).
Com o título A Terra da Promissão, seu conteúdo
versa exatamente sobre o tema desta entrevista.

A Terra da Promissão

Irmãos,
Na abertura do Capítulo IX de O Evangelho
Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, com muita
propriedade, escolheu a frase inesquecível de Nosso
Senhor Jesus Cristo:
“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão
a terra!” 1
Por muitos séculos, a frase augusta do divino
Mestre restou não compreendida pela
coletividade cristã na face terrestre. Afinal, que
terra prometida é essa a que se refere o Cristo,
reservando-a aos brandos de coração e aos humildes
do espírito?
Não obstante o aspecto profundo, muitas vezes
atribuindo às palavras iluminadas de Jesus de Nazaré
o sentido fi gurado, em que muitos estudiosos da
letra cristã consideraram essa terra sob o signifi cado
espiritual da terra simbólica da paz reinante nos
corações dos justos, forçoso é reconhecermos que
o real alcance da promessa do Cristo a esse respeito
vai mais longe. Os mundos, estâncias de trabalho
e aperfeiçoamento que enxameiam a colmeia
universal da Criação divina, também progridem
espiritualmente, galgando novos postos de serviço
como educandários valiosos dos espíritos de suas
humanidades correlatas, em contínuo processo de
ascensão. À medida que avançam as noções superiores
do espírito encarnado, levantando o próprio
olhar para as realidades da vida imperecível, soa
o clarim de uma nova era para as coletividades
humanas sedentas de paz e de progresso.
É chegado o momento de novo degrau evolutivo
para a casa planetária a que chamamos Terra.
O prazo de 20 séculos da mensagem espiritual do
Mestre inesquecível, desde sua passagem renovadora
às margens do mar da Galileia, chegará no
próximo ano de 2030. Desde o advento do novo
século XXI, por determinação superior, apenas
têm acesso à porta da reencarnação os espíritos
que atingiram em suas conquistas espirituais a
mansidão, a brandura e a humildade. Aqueles
que não souberam adquirir esses patrimônios morais
na contabilidade de seus créditos pessoais,
no transcurso de suas sucessivas reencarnações
em 20 séculos de vida cristã na face da Terra,
serão, como já estão sendo, conduzidos a mundos
de expiação e provas que se lhes afinem com as
tendências inferiores e infelizes.
Os bons alunos, que se têm esforçado por domar
as suas más tendências, reajustando-se-lhes os corações
em sintonia com o amor universal e a sabedoria
de todos os tempos, são estes que o divino Mestre
apelida de brandos e humildes, mansos e pacífi cos,
que hão de herdar a nova Terra. Muitos deles já
estão entre vós, apresentando-se com a infância
natural de seus primeiros anos de crianças terrestres.
À medida que forem chegando à juventude e à madureza, contudo, assumirão cada vez mais
o relevante papel para o qual foram chamados
na sociedade terrestre, o que imprimirá vigorosa
transformação no ambiente conturbado que ainda
vos envolve o cotidiano.
Aproxima-se a fase fi nal desta transição que
haverá de elevar a Terra à condição de “mundo
regenerado” para a qual se destina. Este período
fi nal será justamente aquele entre o centésimo
aniversário do nascimento do apóstolo consolador
Chico Xavier, a comemorar-se no próximo ano de
2010, em 2 de abril, e o aniversário do bicentenário
do advento do Consolador prometido pelo Cristo,
a comemorar-se no futuro ano de 2057, mais precisamente
no dia 18 de abril.
Até lá ainda experimentareis os estertores da
vida sombria dos sentimentos inferiores que ainda
vos circundam a existência, fadada, invariavelmente,
a ser varrida da nova Terra pela presença
da Luz. Estejamos, pois, confi antes que Jesus, nosso
divino Mestre, está no leme de nossa embarcação
planetária, conduzindo-a ao porto seguro da paz e da
esperança, da alegria e do amor, que haverá de nos irmanar, uns aos outros, como genuínos herdeiros
dessa nova humanidade.
Irmãos, amigos queridos e companheiros de
jornada, façamos, pois, nossa parte para merecê-la!
Theophorus
1 – Mateus, 5: 5.
(Mensagem psicografada em reunião pública no
Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, na noite de
14 de agosto de 2006, por Geraldo Lemos Neto)

Tudo dependerá, em última
análise, de nossas próprias escolhas,
enquanto entidades individuais
ou coletivas, para nosso progresso
e ascensão espiritual.
É o ‘A cada um será dado segundo
as suas próprias obras!’ que o
Cristo nos ensinou

Previsões já concretizadas

Algumas das previsões de Chico Xavier já se concretizaram.
Depois de 1969, o Brasil começou um grande surto
desenvolvimentista, vindo depois a democratizar-se sem
traumas sangrentos, fazendo a transição de forma pacífi ca
e ordenada. A Europa, antes dividida em nações antagônicas,
passou a considerar a possibilidade de uma união
mais ampla, acabando por consolidar a efetiva existência
da União Europeia como um mercado comum econômica
e politicamente falando, chegando, inclusive, a lançar uma
moeda única, em substituição às antigas, que é o Euro de
hoje. Depois de 1969, a Guerra Fria arrefeceu-se; caiu a
cortina de ferro da Europa Oriental; derrubou-se o Muro
de Berlim; ruiu a antiga URSS como resultado da Perestroika
para o surgimento de uma nova Rússia mais livre,
juntamente a outras novas nações associadas. O grande
surto desenvolvimentista da China e dos países chamados
tigres asiáticos certamente vem colaborando para a união
e maior interação entre povos distantes.
O Brasil abriu-se também para o mundo, estabilizou sua
economia, lançou uma moeda forte, o Real, cresceu economicamente
e descobriu vastas reservas petrolíferas, tornando-se
uma nação mais importante no cenário internacional, assumindo
novas responsabilidades no progresso das nações. Hoje
o mundo está muito mais consciente das responsabilidades
ambientais, e grandes movimentos globais nesse sentido já
surgiram como o Protocolo de Kyoto. As ciências avançam a
passos largos, e os cientistas decodifi caram o DNA humano
com inegáveis benefícios para o combate às doenças do
corpo físico. As telecomunicações estreitaram os laços entre
os seres e as nações, com a telefonia celular ao alcance de
toda a gente e a internet de banda larga acelerando o acesso
ao conhecimento geral e à liberdade de pensamento. Grandes
movimentos coletivos hoje forçam governantes tirânicos a
ceder espaço às novas democracias. Tudo isso fora previsto
por Chico Xavier, em meados da década de 80, muito antes
de efetivamente vir a acontecer.
“Tudo se encaixa como sendo parte de um retrato mais
amplo do trabalho dos benfeitores espirituais da Vida Maior
em favor da paz e da concórdia, do desenvolvimento e da
cultura em escala global. Os emissários do Cristo estão agindo
em nosso favor e, por isso mesmo, não podemos perder
a fé na continuidade desse auxílio”, afi rma Lemos Neto. “Isso
tudo sem mencionarmos os grandes avisos que a própria
Terra está nos dando. O aquecimento global é um fato. O
Jornal Nacional noticiou há poucos meses que a calota polar
do Norte estará totalmente degelada em meados de 2012,
segundo conclusões de renomados cientistas. Depois do ano
2000 algumas nações têm sofrido tsunamis e terremotos
cada vez mais assustadores, dizimando dezenas de milhares
de vítimas. A média global anterior para terremotos acima de
9.0 pontos na escala de Richter era de um por década, e nos
últimos dez anos nós já tivemos cinco tremores acima dessa
magnitude, sendo dois no espaço de um ano, o do Chile e o
do Japão, mais recentemente. Os avisos aí estão: o homem
terrestre precisa mudar interiormente, e um grande apelo à
sua espiritualização ouve-se por toda parte. Continuemos a
confi ar em Deus e em Jesus, Nosso Senhor, que não nos
desamparará!”, finaliza.

Como era Jesus Cristo

COMO ERA A PESSOA DE JESUS CRISTO, documento em ROMA (enviado por Públios Lentulus)

Do senador e governador da Judéia, Públios Lentulus, que substituíu Pilatos  para  o Imperador César Romano:

Soube ó César, que desejavas informações acerca desse homem virtuoso que se chama Jesus, que o povo considera um profeta, e seus discípulos, o filho de Deus, criador do céu e da terra.
Com efeito, César, todos os dias se ouvem contar dele coisas maravilhosas.
Numa palavra, ele ressuscita os mortos e cura os enfermos.
É um homem de estatura regular, em cuja fisionomia se reflete tal doçura e tal dignidade que a gente sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.

A sua cabeleira tem até as orelhas, a cor das nozes maduras e, daí aos ombros tingem-se de um louro claro e brilhante; divide-se uma risca ao meio, á moda nazarena.
A sua barba, da mesma cor da cabeleira, e encaracolada, não longa e também repartida ao meio.

Os seus olhos severos têm o brilho de um raio de sol; ninguém o pode olhar em sua face.
 

“A gravura acima de Jesus, pintada pelo próprio Públios Lentulus”

Quando ele acusa ou verbera, inspira o temor, mas logo se põe a chorar.
Até nos rigores é afável e benévolo.
Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas muitas vezes foi visto chorando.
As suas mãos são belas como seus braços, toda gente acha sua conversação agradável e sedutora.
Não é visto amiúde em público e, quando aparece, apresenta-se modestíssimamente vestido.
O seu porte é muito distinto. É belo.

Sua mãe, aliás, é a mais bela das mulheres que já se viu neste país..

Se o queres conhecer, ó César, como uma vez me escreveste, repete a tua ordem e eu te o mandarei.
Se bem que nunca houvesse estudado, esse homem conhece todas as ciências.
Anda descalço e de cabeça descoberta.
Muitos riem, quando ao longe o enxergam; desde que porém. se encontram face a face com ele, tremem e admiram-no.

Dizem os hebreus que nunca viram um homem semelhante, nem doutrinas iguais às suas
Muitos crêem que ele seja Deus, outros afirmam que é teu inimigo, ó César.
Diz-se ainda que ele nunca desgostou ninguém, antes se esforça para fazer toda gente venturosa.


OBS 1
A descrição acima foi traduzida de uma carta de Públius Lentulus a César Augusto, Imperador de Roma.
Públius Lentulus, senador, foi predecessor de Pôncio Pilatos como governador da Judéia, na época em que Jesus Cristo foi cruxificado. O texto original encontra-se na biblioteca do Vaticano.
Comprovada sua autenticidade, tornou-se, fora da Bíblia, o documento mais importante sobre a pessoa do Senhor Jesus.

OBS 2
Sabemos também que após a crucificação de Cristo, algum tempo depois, Públius Lentulus perdeu sua esposa na arena e após, tornou-se seu seguidor e, juntamente com sua filha Lívia, levava a palavra de Deus aos povos da época

Reencarnar para Amar: Vidas de Abraham Lincoln e Martin Luther King Jr.

Luther King Jr no Memorial Lincoln
Luther King Jr no Memorial Lincoln
Luther King Jr no Memorial Lincoln
Luther King Jr no Memorial Lincoln

Na obra Sessões Espíritas na Casa Branca”, de Nettie Maynard e Wallace Rodrigues (espírita de referência da Casa Editora O Clarim), enfoca-se a missão de Abraham Lincoln, como 16º Presidente dos Estados Unidos, e o que o levou, como espírita consciente, a realizar sessões espíritas na Casa Presidencial daquela nação. A autora, médium inconsciente (que acompanhou de perto as actividades espíritas do Presidente Lincoln, junto à sua esposa também médium Mary Lincoln) narra-nos factos notáveis ocorridos na fase mais difícil daquela Presidência, que foi a Guerra de Secessão promovida pelos Estados do Sul contra a emancipação dos escravos pelo Presidente Lincoln, com a previsão de seu assassinato. E a decisão política, sob orientação espiritual, de prosseguir em sua luta pela emancipação. Lincoln nunca se afastou daqueles sublimes propósitos, mesmo com risco da própria vida.

Lincoln vendo o comércio de escravos negros
Lincoln vendo o comércio de escravos negros
John Booth dispara sobre Lincoln
John Booth dispara sobre Lincoln


Na noite de 14 de Abril de 1865, 6.ª feira santa, o famoso actor John Wilkes Booth, defensor da escravatura e com ligações fortes ao Sul, matou o presidente Abraham Lincoln no Teatro Ford, perto da Casa Branca. A morte seria uma vingança pela derrota sulista na Guerra Civil, que sujara o país de sangue nos 4 anos anteriores. Booth atirou na cabeça de Lincoln que estava com a 1ª dama, sendo morto por um soldado 12 dias depois.

Martin Luther King Jr. nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta. Pastor protestante, tornou-se um dos mais importantes activistas dos direitos civis nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. A coragem inabalável, a obsessão pela luta pacífica e o gosto pelo diálogo franco não foram as únicas marcas da extraordinária trajectória de Luther King. A sua retórica notável, o dom de cativar, inspirar e mobilizar multidões emocionadas, transformou um movimento político-social numa jornada de elevação espiritual para milhões de negros americanos. Luther King Jr. era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou no seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, num hotel em Memphis. Um dia depois do seu discurso premonitório “em que atingiu o topo da Montanha e viu a Terra Prometida…”

Transe colectivo: no Memorial Lincoln, Luther King faz seu discurso 'Eu Tenho Um Sonho'
Transe colectivo: no Memorial Lincoln, Luther King faz seu discurso 'Eu Tenho Um Sonho'
Nelson Mandela junto à sua estátua em Praça do Parlamento de Londres (perto da de Lincoln)
Nelson Mandela junto à sua estátua em Praça do Parlamento de Londres (perto da de Lincoln)


A 22 de Maio de 2010 em Lisboa, Raul Teixeira no Seminário “Quando a vida responde” fala-nos da sua admiração por Luther King. Um dia, o seu mentor espiritual Camilo revelou-lhe que o pacifista era a reencarnação de John Booth que baleou Lincoln, deixando esposa e filhos do presidente. Tal como sucederia a Luther King quando foi baleado. King Jr. assumiu no plano espiritual a missão de natureza expiatória para resgatar os seus débitos como anterior defensor da escravatura.

Luther King evocou o nome de Lincoln no célebre discurso de liberdade na escadaria do Monumento Memorial Lincoln e é emocionante assistir no vídeo à “fisionomia” da estátua do anterior presidente quando King diz “Eu tenho um Sonho!

(http://www.youtube.com/watch?v=5hcS1jfGx9Q).

Este discurso de Agosto de 1963 foi ouvido por mais de 250.000 pessoas de todas as etnias, após a «Marcha para Washington por Emprego e Liberdade». A manifestação foi pensada como uma maneira de divulgar de uma forma dramática as condições de vida desesperadas dos negros no Sul dos Estados Unidos, e exigir ao poder federal um maior comprometimento na segurança física dos negros e dos defensores dos direitos civis, sobretudo no Sul.

Raul Teixeira também diz que reforçou a sua admiração por Nelson Mandela, quando o espírito Camilo lhe revelou que ele tinha sido, numa das suas vidas anteriores, um general das tropas inglesas que invadiram a África do Sul, implementando o Apartheid. Hoje com 92 anos, Mandela pode afirmar “missão cumprida!” Em 2007 a Rainha Isabel II de Inglaterra homenageou-o na praça do Parlamento, perto das estátuas de Winston Churchill e… Abraham Lincoln. É o único líder africano que tem uma estátua em Londres. Ecos do passado…

No livro “De Kennedy ao Homem Artificial”, Luciano dos Anjos e Hermínio C. Miranda invocam “motivos que podem levar a crer que John Kennedy era o actor John Booth, assassino do presidente Abraham Lincoln”, baseados sobretudo em coincidências numerológicas entre Lincoln e Kennedy… (o que levou outras pessoas a achar que era o mesmo espírito) Posteriormente, Luciano diz que “Hermínio apresentou muito bons argumentos para defender a tese de que Kennedy talvez não fosse a reencarnação de John Booth, mas, com mais razão, a do então ministro da Guerra de Lincoln – Edwin Stanton – tido por historiadores como o homem que estaria por trás de toda a trama do assassinato do presidente.”

Mais do que a curiosidade do jogo “Quem foi quem?”, a reencarnação ensina-nos que o Amor cobre a multidão dos pecados” como diz Simão Pedro. Há espíritas que ainda acham que a lei de causa-efeito é como a lei de talião ou a concepção de carma fatalista e castigadora.

Raul Teixeira relata-nos casos em que por ex. um médico abortista que cometeu diversos crimes contra a vida, chega ao plano espiritual e apercebendo-se dos equívocos da sua visão materialista, pode renascer sem deficiências físicas. O Amor de Deus é bem melhor que castigá-lo numa cama! Porque não aproveitar os seus conhecimentos para como médico salvar vidas de recém-nascidos? E chorar com os Pais daquelas que não pôde salvar (seu inconsciente a trabalhar…).

Da mesma forma, brilhantes oradores mas que aproveitaram a sua condição pública para propagar ideias negativas e prejudiciais à sociedade, podem não reencarnar mudos ou na condição de idiotia mental pelo abuso de inteligência, mas aproveitar para, como palestrantes renascidos na mensagem optimista, consolarem multidões, salvando vidas, evitando suicídios. Eis a misericórdia divina!

Podemos assim minorar o mal que fizemos com todo o bem que podemos e devemos fazer. Todos temos débitos mas essencial é darmos crédito(s) a nós próprios, pela acção da nossa vontade.

P.S. Curioso este relato http://www.oconsolador.com.br/43/altamir_cunha.html

Nuno Emanuel – Artigo para o Roteiro de Luz do CEPC (Junho 2010)

Nuno Emanuel (Portugal)

Nos Domínios da Mediunidade: Raios, Ondas, Médiuns, Mentes…

Livro: Nos Domínios da Mediunidade publicado em 1955 pela FEB
Neste prefácio Emmanuel disserta sobre evolução da ciência, renovação, aglutinação, sintonia, ação e reação.

A Ciência do século XX, estudando a constituição da matéria, caminha de surpresa a surpresa, renovando aspectos de sua conceituação milenar.

Não obstante a teoria de Leucipo, o mentor de Demócrito, o qual, quase cinco séculos antes do Cristo, considerava todas as coisas formadas de partículas infinitesimais (átomos), em constante movimentação, a cultura clássica prosseguiu detida nos quatro princípios de Aristóteles, a água, a terra, o ar e o fogo, ou nos três elementos hipostáticos dos antigos alquimistas, o enxofre, o sal e o mercúrio, para explicar as múltiplas combinações no campo da forma.

No século XIX, Dalton concebe cientificamente a teoria corpuscular da matéria, e um maravilhoso período de investigações se inicia, através de inteligências respeitabilíssimas, renovando idéias e concepções em volta da chamada “partícula indivisível”.

Extraordinárias decobertas descortinam novos e grandiosos horizontes aos conhecimentos humanos.

Crookes surpreende o estado radiante da matéria e estuda os raios catódicos.

Röntgem observa que radiações invisíveis atravessam o tubo de Crookes envolvido por uma caixa de papelão preto, e conclui pela existência dos raios X.

Henri Becquerel, seduzido pelo assunto, experimenta o urânio, à procura de radiações do mesmo teor, e encontra motivos para novas indagações.

O casal Curie, intrigado com o enigma, analisa toneladas de pechblenda e detém o rádio.

Velhas afirmações científicas tremem nas bases.

Rutherford, à frente de larga turma de pioneiros, inicia preciosos estudos, em torno da radioatividade.

O átomo sofre irresistível perseguição na fortaleza a que se acolhe e confia ao homem a solução de numerosos segredos.

E, desde o último quartel do século passado, a Terra se converteu num reino de ondas e raios, correntes e vibrações.

A eletricidade e o magnetismo, o movimento e a atração palpitam em tudo.

O estudo dos raios cósmicos evidencia as fantásticas energias espalhadas no Universo, provendo os físicos de poderosíssimo instrumento para a investigação dos fenômenos atômicos e subatômicos.

Bohrs, Planck, Einstein erigem novas e grandiosas concepções.

O veículo carnal agora não é mais que um turbilhão eletrônico, regido pela consciência.

Cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia e esta desaparece para dar lugar à matéria.

Químicos e físicos, geômetras e matemáticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, sacerdotes do Espírito, porque, como conseqüência de seus porfiados estudos, o materialismo e o ateísmo serão compelidos a desaparecer, por falta de matéria, a base que lhes assegurava as especulações negativistas.

Os laboratórios são templos em que a inteligência é concitada ao serviço de Deus, e, ainda mesmo quando a cerebração se perverte, transitoriamente subornada pela hegemonia política, geradora de guerras, o progresso da Ciência, como conquista divina, permanece na exaltação do bem, rumo a glorioso porvir.

O futuro pertence ao Espírito!

E, meditando no amanhã da coletividade terrestre, André Luiz organizou estas ligeiras páginas, em torno da mediunidade, compreendendo a importância, cada vez maior, do intercâmbio espiritual entre as criaturas.

Quanto mais avança na ascensão evolutiva, mais seguramente percebe o homem a inexistência da morte como cessação da vida.

E agora, mais que nunca, reconhece-se na posição de uma consciência retida entre forças e fluidos, provisoriamente aglutinados para fins educativos.

Compreende, pouco a pouco, que o túmulo é porta à renovação, como o berço é acesso à experiência, e observa que o seu estágio no Planeta é uma viagem com destino às estações do Progresso Maior.

E, na grande romagem, todos somos instrumentos das forças com as quais estamos em sintonia. Todos somos médiuns, dentro do campo mental que nos é próprio, associando-nos às energias edificantes, se o nosso pensamento flui na direção da vida superior, ou às forças perturbadoras e deprimentes, se ainda nos escravizamos às sombras da vida primitivista ou torturada.

Cada criatura com os sentimentos que lhe caracterizam a vida íntima emite raios específicos e vive na onda espiritual com que se identifica.

Semelhantes verdades não permanecerão semi-ocultas em nossos santuários de fé. Irradiar-se-ão dos templos da Ciência como equações matemáticas.

E enquanto variados aprendizes focalizam a mediunidade, estudando-a da Terra para o Céu, nosso amigo procura analisar-lhe a posição e os valores, do Céu para a Terra, colaborando na construção dos tempos novos.

Todavia, o que destacamos por mais alto em suas páginas é a necessidade do Cristo no coração e na consciência, para que não estejamos desorientados ao toque dos fenômenos.

Sem noção de responsabilidade, sem devoção à prática do bem, sem amor ao estudo e sem esforço perseverante em nosso próprio burilamento moral, é impraticável a peregrinação libertadora para os Cimos da Vida.

André Luiz é bastante claro para que nos alonguemos em qualquer consideração.

Cada médium com a sua mente.

Cada mente com os seus raios, personalizando observações e interpretações.

E, conforme os raios que arremessamos, erguer-se-nos-á o domicílio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam.

Isso, em boa síntese, equivale ainda a repetir com Jesus:

– A cada qual segundo suas obras.

Emmanuel

Pedro Leopoldo, 03 de outubro de 1954.

Orai e Vigiai (por Ismael Gobbo)

“A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser

tentado pelo diabo…” (Mat. 4: 1)

A tentação de Jesus é tema tratado nos evangelhos de Mateus, Lucas e Marcos.

Os dois primeiros, mais detalhados, dizem que Jesus, após ser batizado por João Batista, foi guiado ao deserto e tentado pelo diabo por três vezes.

Na primeira tentativa, quando teria sentido fome, foi-lhe pedido que transformasse pedras em pães, provando, assim, ser o filho de Deus.

Noutra, com idêntica finalidade de demonstrar sua filiação divina, foi-lhe sugerido que se atirasse do pináculo do templo e fosse sustentado pelos seus anjos.

Por derradeiro, com a condicionante de que o adorasse, o mensageiro das trevas ofereceu-lhe todos os reinos do mundo e respectivas glórias.

As respostas do doce Rabi são sobejamente conhecidas: “Não só de pão vive o homem; não tentarás ao Senhor teu Deus; ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele darás culto”.

Em “O Livro dos Espíritos”, pergunta nº 466, colhe-se a resposta de que Deus permite que espíritos imperfeitos excitem os homens ao mal agindo como instrumentos destinados à experimentação da fé e a constância no bem.

Essas entidades, esclarecem os espíritos superiores através de Kardec, só se ligam às criaturas quando solicitadas ou atraídas por seus pensamentos; se afastam quando são repelidas pela vontade, embora fiquem à espreita para novas investidas, como faz o gato em relação ao rato.

No caso em tela, considerada a superioridade moral de Jesus, é óbvio que este nem atraiu e nem solicitou a presença da entidade demoníaca que, com certeza, ofuscada pelo brilho do Mestre, não encontraria ambiente propício às tentativas registradas.

De qualquer forma, o episódio, simbólico por certo, ilustra um dos mais importantes alertas que Jesus fez questão de frisar mais de vez: “orai e vigiai para não cairdes em tentação”.