Carnaval
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Palestras de Barcelo Angelo Cintra
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Nascer de novo
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Reino de Jesus
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Sede Perfeitos
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Eu Não Vim Destruir a Lei
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Dai Gratuitamente o que Recebestes Gratuitamente
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Notícias do Movimento Espírita: 10 de Outubro
A Morte é uma Piada: Teatro em Araçatuba, entrevista com o ator Renato Prieto
27 de Setembro
Araçatuba Espírita: 90 Anos em Junho
Tensão Emocional (Orson Peter Carrara)
Do blog Semeador Espírita
Palestra na Sociedade Colatinense de Estudos Espíritas, o escritor e orador espírita Orson Peter Carrara, de Matão-SP, esteve realizando no domingo, dia 22 de maio de 2011, de 09 às 10h da manhã, a palestra com o tema “Tensão Emocional”. O livro “Tensão Emocional”, de sua autoria, foi baseado numa mensagem de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. Com sua linguagem simples, com comentários objetivos e didáticos o livro atinge um público espírita e também simpatizantes da Doutrina Espírita. Quem ja leu o livro, com certeza se identificou com a obra, pois as reflexões citadas por Orson, são de extrema importância para aliviar nossas tensões do dia a dia e nos ajudar a entender muitos de nossos conflitos existenciais. Carlos Pretti (Departamento de Divulgação da SCEE).
Saúde e Espíritualidade. AME/SP – USE’s Intermunicipal e Regional de. Araçatuba, SP
Marilusa Vasconcelos: Pintura Mediúnica
Revelações apontam que o futuro da Terra está nas mãos do homem
Artigo publicado na Folha Espírita N° 439, escrito por Marlene Nobre. Trata-se de um texto extenso, porém merecedor de toda a atenção por conter afirmações muito importantes de Chico Xavier.
Revelações apontam que o futuro da Terra está nas mãos do homem
Em razão da gravidade do assunto, trazemos aos leitores
da Folha Espírita a revelação feita pelo mais importante
médium da história humana, Francisco Cândido Xavier, a
Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier,
de Pedro Leopoldo (MG), e da Vinha de Luz Editora, de
Belo Horizonte (MG), em 1986, sobre o futuro que está
reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes
nos próximos anos.
“Há muito tempo carrego este fardo comigo e sempre
me preocupei no sentido de que Chico Xavier não me
falaria tudo o que relato nesta edição da Folha Espírita à
toa, senão com uma fi nalidade específi ca. Na ocasião da
conversa que descrevo nas páginas seguintes, senti que minha
mente estava recebendo um tratamento mnemônico
diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras
proféticas, e que, em momento oportuno do futuro, eu
seria chamado a testemunhá-las.
Estou aqui na condição de um carteiro, ou melhor dizendo,
de um mensageiro de um cartório de notas a quem
fosse confi ada a tarefa de entregar determinada notifi cação
por ordem de uma autoridade superior. Consciente da importância
do que me foi confi ado às mãos, entrego-o hoje
em sua completude aos nossos irmãos em humanidade, na
certeza de que estou cumprindo um dever e nada mais. O
seu conteúdo não foi lavrado por mim e sim pelo maior
médium que a humanidade conheceu desde os tempos
do Cristo, que é Chico Xavier. Guardo a certeza de que
o médium, por sua vez, o receberá por parte da Grande
Comunidade dos Praticantes do Evangelho de Jesus no
Mais Além.”
Não Será 2012: Ano-limite do mundo velho
O tema da transformação da Terra de mundo
de expiação e provas para mundo de regeneração,
levantado pelo próprio codifi cador da Doutrina
Espírita, Allan Kardec, sempre interessou e intrigou
Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico
Xavier, de Pedro Leopoldo (MG).
Com 19 anos de idade, já tendo lido e estudado
toda a obra de Kardec, conheceu o médium Chico
Xavier, amigo da família desde os tempos de sua
meninice em Pedro Leopoldo. “Naquela época,
como já havia ouvido inúmeros casos relativos a
sua mediunidade e caridade para com o próximo,
tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo pessoalmente,
o que de fato ocorreu em outubro de
1981, em São Paulo”, lembra Lemos Neto. A partir
daquele primeiro encontro, uma grande afi nidade
os ligou, conforme conta, o que fez com que o também
fundador da Editora Vinha de Luz o visitasse
regularmente em Uberaba (MG), acompanhado
de familiares.
Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana,
irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava
com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos
os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar
de uma intimidade maior com Chico em Uberaba,
visitando-o com mais frequência e hospedando-se
em sua residência. “Posso dizer que essa época foi
para meu coração um verdadeiro tesouro dos céus.
Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência
amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium
e amigo com profunda gratidão a Deus, que
me permitiu semelhante concessão por acréscimo
de Sua Misericórdia Infi nita. Assim, tive a felicidade
de conviver na intimidade com Chico Xavier,
dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a
dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses
comuns, notadamente sobre esclarecimentos
palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do
Evangelho de Jesus”, recorda.
Um desses temas, como lembra Lemos Neto, foi
em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento.
“Sempre me assombrei com o tema, relatando a
Chico Xavier minha difi culdade de entender o livro
sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista.
Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier
tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora
sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo
e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento
de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário,
a caminho da regeneração”, afi rma. Foi em uma
dessas conversas habituais, lembrando o livro de
sua psicografi a, Brasil, Coração do Mundo, Pátria
do Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de
Campos, que Lemos Neto externou ao médium
sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que
ainda naquela ocasião, em meados da década de
80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinfl ação, a
miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o
descontrole político e econômico, sem falar nos
escândalos de corrupção e no atraso cultural.
“Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa
do Chico me respondendo: ‘Ora, Geraldinho, você
está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho,
quando o fundador do Evangelho, que é Nosso
Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de
doentes e necessitados de toda ordem, experimentou
toda a sorte de vicissitudes e perseguições para
ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos
mais próximos e morrer crucificado entre dois
ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador
do Evangelho atravessou toda sorte de provações,
padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou
a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve
servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um
dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso
próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro
a imortalidade gloriosa!’”, esclareceu.
Sobre essas e outras revelações feitas a ele por
Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em
que se dará a grande transformação do nosso planeta,
Lemos Neto fala mais abaixo:
Folha Espírita – No livro A Caminho da Luz,
nosso benfeitor Emmanuel já havia previsto que
no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos
Puros e Eleitos do Senhor, a fi m de decidirem
NÃO SERÁ 2012
Ano-limite do mundo velho
M A R L E N E N O B R E
quanto aos destinos da Terra. A reunião aconteceu
e a ela compareceram Chico e Emmanuel – os
missionários que trabalham abnegadamente, por
séculos a fi o, em favor da renovação humana.
Quais os resultados dessa reunião?
Geraldo Lemos Neto – Na sequência da nossa
conversa, perguntei ao Chico o que ele queria
exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil.
Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do
mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse
vislumbrando cenas distantes e, depois de algum
tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra,
Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da
Luz? Nas páginas fi nais da narrativa de nosso benfeitor,
no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo
e as Grandes Transições? Nele, Emmanuel afi rmara
que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam
de uma nova reunião da comunidade das potências
angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos
membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria
pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde
que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a
nossa humanidade, para, enfi m, decidir novamente
sobre os destinos do nosso mundo.
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de
1938 e estou informado que essa reunião de fato já
ocorreu. Ela se deu quando o homem fi nalmente
ingressou na comunidade planetária, deixando o
solo do mundo terrestre para pisar pela primeira
vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço,
conquistou o direito e a possibilidade de viajar até
a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de
1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da
Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o
apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema
Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar
sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe
dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos
e debates entre eles foram dadas diversas sugestões
e, ao fi nal do celeste conclave, a bondade de Jesus
decidiu conceder uma última chance à comunidade
terráquea, uma última moratória para a atual civilização
no planeta Terra. Todas as injunções cármicas
previstas para acontecerem ao fi nal do século XX
foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus,
para que o nosso mundo tivesse uma última chance
de progresso moral.
O curioso é que nós vamos reconhecer nos
Evangelhos e no Apocalipse exatamente este
período atual, em que estamos vivendo, como a
undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a
chamada última hora.”
FE – Como você reagiu diante da descrição do
que acontecera nessa reunião nas Altas Esferas?
Geraldinho – Extremamente curioso com o
desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe
sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele
me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder
uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a
iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a
fi ndar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então,
que seus emissários celestes se empenhassem mais
diretamente na manutenção da paz entre os povos
e as nações terrestres, com a fi nalidade de colaborar
para que nós ingressássemos mais rapidamente na
comunidade planetária do Sistema Solar, como um
mundo mais regenerado, ao fi nal desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de
nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo
extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu
estabelecer uma condição para os homens
e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a
imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas
e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem
umas às outras, respeitando as diferenças
entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra
de extermínio nuclear. A face da Terra deveria
evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial.
Segundo a deliberação do Cristo, se e somente
se as nações terrenas, durante este período de 50
anos, aprendessem a arte do bom convívio e da
fraternidade, evitando uma guerra de destruição
nuclear, o mundo terrestre estaria enfi m admitido
na comunidade planetária do Sistema Solar como
um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode
prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir
dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos
defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas
e cultas!”
FE – Quais são os acontecimentos que podemos
prever com essas revelações para a Terra?
Geraldinho – Perguntei, então, ao Chico a que
avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós
alcançaremos a solução para todos os problemas
de ordem social, como a solução para a pobreza e
a fome que estarão extintas; teremos a descoberta
da cura de todas as doenças do corpo físico pela
manipulação genética nos avanços da Medicina; o
homem terrestre terá amplo e total acesso à informação
e à cultura, que se fará mais generalizada;
também os nossos irmãos de outros planetas mais
evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para
se nos apresentarem abertamente, colaborando
conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até
então inimagináveis ao nosso atual estágio de
desenvolvimento científi co; haveremos de fabricar
aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas
desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa
conversa com os entes queridos que já partiram
para o além-túmulo; enfi m estaríamos diante de
um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa
fase de espiritualização e beleza para os destinos de
nosso planeta.”
Foi então que, fazendo as vezes de advogado do
diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem
me falado apenas da melhor hipótese, que é esta
em que a humanidade terrestre permaneceria em
paz até o fi m daquele período de 50 anos. Mas, e se
acontecer o caso das nações terrestres se lançarem
a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a
humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho
da III Guerra mundial, uma guerra nuclear
de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí
então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida
Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos
homens de ciência. O homem começaria a III
Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças
telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos
desmandos humanos, e seríamos defrontados então
com terremotos gigantescos; maremotos e ondas
(tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de
vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos
arrasadores que avassalariam os polos do globo com
trágicos resultados para as zonas costeiras, devido
à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas
associadas às irradiações nucleares nefastas
acabariam por tornar totalmente inabitável todo o
Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
O que aconteceria especificamente com o Brasil?
fundador
da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo
(MG), fez essa mesma pergunta a Chico Xavier.
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o
Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de
espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses,
nossa nação crescerá em importância sociocultural,
política e econômica perante a comunidade
das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e
de matérias-primas para o mundo, como também
a grande fonte energética com o descobrimento de
enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras
uma das maiores empresas do mundo.”
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos
largos e ocupará importante papel no cenário
global, isso terá como consequência a elevação
da cultura brasileira ao cenário internacional e, a
reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui
tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão
o interesse das outras nações também. Agora,
caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte
do planeta tornando-se inabitável, grandes fl uxos
migratórios se formariam então para o Hemisfério
Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado
mais diretamente a desempenhar o seu papel
de Pátria do Evangelho, exemplifi cando o amor
e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual
perante os povos migrantes.
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais
tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas
científi cas e morais, porque seria necessário
mais um longo período de reconstrução de nossas
nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem
em seus fundamentos mais básicos.”
FE – Segundo Chico Xavier, esses fl uxos
migratórios seriam pacífi cos?
Geraldinho Infelizmente não. Segundo Chico
me revelou, o que restasse da ONU acabaria por
decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul,
incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da
América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fi m
de que nossas nações fossem ocupadas militarmente
e divididas entre os sobreviventes do holocausto
no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros,
iríamos ser chamados a exemplifi car a verdadeira
fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos
do Norte, embora invasores a “mano militare”, não
deixariam de estar sobrecarregados e afl itos com as
consequências nefastas da guerra e das hecatombes
telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados
nossos irmãos do caminho, necessitados
de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa
na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o
conhecemos hoje será então desfi gurado e dividido
em quatro nações distintas. Somente uma quarta
parte de nosso território permanecerá conosco e aos
brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste
somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norteamericanos,
canadenses e mexicanos ocuparão os
Estados da Região Norte do País, em sintonia com
a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar
os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os
ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos,
notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão
ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o
Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fi m, os Estados
do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos
e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de
que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência
espiritual e somos forçados a reconhecer que
temos muito que aprender com os povos invasores.
Vejamos, por exemplo: os norte-americanos
podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao
direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma
forma geral, poderão nos trazer o amor à fi losofi a, à
música erudita, à educação, à história e à cultura.
Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas
mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina,
à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E,
então, por fi m, nós brasileiros, ofertaremos a eles,
nossos irmãos na carne, os mais altos valores de
espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos
no coração fraterno e amigo de nossa gente simples
e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande
nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios
de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a
fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade
da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre
da mediunidade com Jesus.”
FE – O Brasil, embora sofrendo o impacto
moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune
aos movimentos telúricos da Terra?
Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo
Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá
também os efeitos de terremotos e tsunamis,
notadamente nas zonas costeiras. Acontece que,
de acordo com o médium, o impacto por aqui será
bem menor se comparado com o que sobrevirá no
Hemisfério Norte do planeta.
FE – Por tudo que se depreende da fala de
Chico Xavier, você também crê que a ida do homem
à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado
de certa forma a preocupação com as conquistas
científi cas dos humanos, que poderiam colocar
em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
Geraldinho – Sim, creio que a revelação de
Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa
preocupação celeste quanto às possíveis interferências
dos humanos terráqueos nos destinos do
equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo
que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos
de outros orbes planetários não estariam dispostos
a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá
daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas
nefastas e perniciosas influências. Essa última hora
bem que poderia ser por nós considerada como a
última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em
nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico
Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em
favor de nossa causa, ainda uma vez mais.
FE – A reunião da comunidade celeste teria
decidido algo mais, segundo a exposição de Chico
Xavier?
Geraldinho – Sim. Outra decisão dos benfeitores
espirituais da Vida Maior foi a que determinou
que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã,
os espíritos empedernidos no mal e na ignorância
não mais receberiam a permissão para reencarnar na
face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data,
equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado
apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que
souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações,
conquistas espirituais relevantes como
a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia
fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro
dessa programação de ordem superior a própria
reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier,
o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer,
segundo Chico informou a variados amigos mais
próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil,
haverá de desempenhar signifi cativo papel na
evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal,
seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente
à reencarnação em mundos mais atrasados,
de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em
mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do
homem das cavernas, para poderem purgar os seus
desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores.
Chico Xavier tinha conhecimento desses
mundos para onde os espíritos renitentes estariam
sendo degredados. Segundo ele, o maior desses
planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
FE – Praticamente só nos restam oito anos pela
frente. Emmanuel fala na entrevista da década de
1950, já publicada nestas páginas, que é urgente
a transformação moral da humanidade. Qual
deve ser a nossa conduta frente a revelações tão
assustadoras e ao conselho do mentor?
Geraldinho – Então, caríssima Marlene, a última
hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva
de Jesus. É a nossa última chance, é a última
hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não
há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas.
Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos,
ou nos afundaremos nas sombras de nossa
própria ignorância. Que será de nós? A resposta
está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo.
É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso
destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o
da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração
chegará para nós de forma brilhante a partir
de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o
caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz,
teremos um longo período de reconstrução que poderá
durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier.
Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que
deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em
que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do
planeta conseguiram se suportar umas às outras sem
se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear.
Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui
seguimos bem, embora entre trancos e barrancos.
Faltam-nos hoje apenas o percurso da última milha,
os últimos oito anos deste período de exceção e
misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na
melhor companhia!
Como poderemos facilmente concluir, tudo
dependerá, em última análise, de nossas próprias
escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas,
para nosso progresso e ascensão espiritual. É
o “A cada um será dado segundo as suas próprias
obras!” que o Cristo nos ensinou.
Não estamos entregues à fatalidade nem
predeterminados ao sofrimento. Estamos diante
de uma encruzilhada do destino coletivo que
nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra.
Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O
caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais
rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do
ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo
dispêndio de séculos na reconstrução material e
espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de
acordo com nossas escolhas de agora, individuais
e coletivas. Oremos muito para que os Benfeitores
da Vida Maior continuem a nos ajudar e
incentivar a seguir pelo Caminho da Verdade e
da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através
de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista
já publicada em livro nos diz que as profecias são
reveladas aos homens para não serem cumpridas.
São na realidade um grande aviso espiritual para
que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese
do pior caminho.
Compartilho com os leitores da Folha Espírita
mensagem de nosso benfeitor espiritual Theophorus,
psicografada por nosso intermédio, na noite de 14 de
agosto de 2006 em reunião pública no Centro Espírita
Luz, Amor e Caridade, de Belo Horizonte (MG).
Com o título A Terra da Promissão, seu conteúdo
versa exatamente sobre o tema desta entrevista.
A Terra da Promissão
Irmãos,
Na abertura do Capítulo IX de O Evangelho
Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, com muita
propriedade, escolheu a frase inesquecível de Nosso
Senhor Jesus Cristo:
“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão
a terra!” 1
Por muitos séculos, a frase augusta do divino
Mestre restou não compreendida pela
coletividade cristã na face terrestre. Afinal, que
terra prometida é essa a que se refere o Cristo,
reservando-a aos brandos de coração e aos humildes
do espírito?
Não obstante o aspecto profundo, muitas vezes
atribuindo às palavras iluminadas de Jesus de Nazaré
o sentido fi gurado, em que muitos estudiosos da
letra cristã consideraram essa terra sob o signifi cado
espiritual da terra simbólica da paz reinante nos
corações dos justos, forçoso é reconhecermos que
o real alcance da promessa do Cristo a esse respeito
vai mais longe. Os mundos, estâncias de trabalho
e aperfeiçoamento que enxameiam a colmeia
universal da Criação divina, também progridem
espiritualmente, galgando novos postos de serviço
como educandários valiosos dos espíritos de suas
humanidades correlatas, em contínuo processo de
ascensão. À medida que avançam as noções superiores
do espírito encarnado, levantando o próprio
olhar para as realidades da vida imperecível, soa
o clarim de uma nova era para as coletividades
humanas sedentas de paz e de progresso.
É chegado o momento de novo degrau evolutivo
para a casa planetária a que chamamos Terra.
O prazo de 20 séculos da mensagem espiritual do
Mestre inesquecível, desde sua passagem renovadora
às margens do mar da Galileia, chegará no
próximo ano de 2030. Desde o advento do novo
século XXI, por determinação superior, apenas
têm acesso à porta da reencarnação os espíritos
que atingiram em suas conquistas espirituais a
mansidão, a brandura e a humildade. Aqueles
que não souberam adquirir esses patrimônios morais
na contabilidade de seus créditos pessoais,
no transcurso de suas sucessivas reencarnações
em 20 séculos de vida cristã na face da Terra,
serão, como já estão sendo, conduzidos a mundos
de expiação e provas que se lhes afinem com as
tendências inferiores e infelizes.
Os bons alunos, que se têm esforçado por domar
as suas más tendências, reajustando-se-lhes os corações
em sintonia com o amor universal e a sabedoria
de todos os tempos, são estes que o divino Mestre
apelida de brandos e humildes, mansos e pacífi cos,
que hão de herdar a nova Terra. Muitos deles já
estão entre vós, apresentando-se com a infância
natural de seus primeiros anos de crianças terrestres.
À medida que forem chegando à juventude e à madureza, contudo, assumirão cada vez mais
o relevante papel para o qual foram chamados
na sociedade terrestre, o que imprimirá vigorosa
transformação no ambiente conturbado que ainda
vos envolve o cotidiano.
Aproxima-se a fase fi nal desta transição que
haverá de elevar a Terra à condição de “mundo
regenerado” para a qual se destina. Este período
fi nal será justamente aquele entre o centésimo
aniversário do nascimento do apóstolo consolador
Chico Xavier, a comemorar-se no próximo ano de
2010, em 2 de abril, e o aniversário do bicentenário
do advento do Consolador prometido pelo Cristo,
a comemorar-se no futuro ano de 2057, mais precisamente
no dia 18 de abril.
Até lá ainda experimentareis os estertores da
vida sombria dos sentimentos inferiores que ainda
vos circundam a existência, fadada, invariavelmente,
a ser varrida da nova Terra pela presença
da Luz. Estejamos, pois, confi antes que Jesus, nosso
divino Mestre, está no leme de nossa embarcação
planetária, conduzindo-a ao porto seguro da paz e da
esperança, da alegria e do amor, que haverá de nos irmanar, uns aos outros, como genuínos herdeiros
dessa nova humanidade.
Irmãos, amigos queridos e companheiros de
jornada, façamos, pois, nossa parte para merecê-la!
Theophorus
1 – Mateus, 5: 5.
(Mensagem psicografada em reunião pública no
Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, na noite de
14 de agosto de 2006, por Geraldo Lemos Neto)
Tudo dependerá, em última
análise, de nossas próprias escolhas,
enquanto entidades individuais
ou coletivas, para nosso progresso
e ascensão espiritual.
É o ‘A cada um será dado segundo
as suas próprias obras!’ que o
Cristo nos ensinou
Previsões já concretizadas
Algumas das previsões de Chico Xavier já se concretizaram.
Depois de 1969, o Brasil começou um grande surto
desenvolvimentista, vindo depois a democratizar-se sem
traumas sangrentos, fazendo a transição de forma pacífi ca
e ordenada. A Europa, antes dividida em nações antagônicas,
passou a considerar a possibilidade de uma união
mais ampla, acabando por consolidar a efetiva existência
da União Europeia como um mercado comum econômica
e politicamente falando, chegando, inclusive, a lançar uma
moeda única, em substituição às antigas, que é o Euro de
hoje. Depois de 1969, a Guerra Fria arrefeceu-se; caiu a
cortina de ferro da Europa Oriental; derrubou-se o Muro
de Berlim; ruiu a antiga URSS como resultado da Perestroika
para o surgimento de uma nova Rússia mais livre,
juntamente a outras novas nações associadas. O grande
surto desenvolvimentista da China e dos países chamados
tigres asiáticos certamente vem colaborando para a união
e maior interação entre povos distantes.
O Brasil abriu-se também para o mundo, estabilizou sua
economia, lançou uma moeda forte, o Real, cresceu economicamente
e descobriu vastas reservas petrolíferas, tornando-se
uma nação mais importante no cenário internacional, assumindo
novas responsabilidades no progresso das nações. Hoje
o mundo está muito mais consciente das responsabilidades
ambientais, e grandes movimentos globais nesse sentido já
surgiram como o Protocolo de Kyoto. As ciências avançam a
passos largos, e os cientistas decodifi caram o DNA humano
com inegáveis benefícios para o combate às doenças do
corpo físico. As telecomunicações estreitaram os laços entre
os seres e as nações, com a telefonia celular ao alcance de
toda a gente e a internet de banda larga acelerando o acesso
ao conhecimento geral e à liberdade de pensamento. Grandes
movimentos coletivos hoje forçam governantes tirânicos a
ceder espaço às novas democracias. Tudo isso fora previsto
por Chico Xavier, em meados da década de 80, muito antes
de efetivamente vir a acontecer.
“Tudo se encaixa como sendo parte de um retrato mais
amplo do trabalho dos benfeitores espirituais da Vida Maior
em favor da paz e da concórdia, do desenvolvimento e da
cultura em escala global. Os emissários do Cristo estão agindo
em nosso favor e, por isso mesmo, não podemos perder
a fé na continuidade desse auxílio”, afi rma Lemos Neto. “Isso
tudo sem mencionarmos os grandes avisos que a própria
Terra está nos dando. O aquecimento global é um fato. O
Jornal Nacional noticiou há poucos meses que a calota polar
do Norte estará totalmente degelada em meados de 2012,
segundo conclusões de renomados cientistas. Depois do ano
2000 algumas nações têm sofrido tsunamis e terremotos
cada vez mais assustadores, dizimando dezenas de milhares
de vítimas. A média global anterior para terremotos acima de
9.0 pontos na escala de Richter era de um por década, e nos
últimos dez anos nós já tivemos cinco tremores acima dessa
magnitude, sendo dois no espaço de um ano, o do Chile e o
do Japão, mais recentemente. Os avisos aí estão: o homem
terrestre precisa mudar interiormente, e um grande apelo à
sua espiritualização ouve-se por toda parte. Continuemos a
confi ar em Deus e em Jesus, Nosso Senhor, que não nos
desamparará!”, finaliza.
Notícias do Movimento Espírita: 10 de Maio
Carta a um amigo na Terra
Caro companheiro.
Você quer saber algo de sua verdadeira situação na Terra.
Compreendo.
Quando a pessoa entra nessa grande colônia de tratamento e cura, é convenientemente tratada.
A memória deve funcionar na dose justa.
É natural.
A permanência aí poderá ser longa e, por isso mesmo, certas medidas se recomendam em favor dos beneficiários.
Atende às instruções do internato e não se preocupe, em demasia, com os problemas que não lhe digam respeito.
Não se prenda aos seus apetrechos de uso e nem acumule utilidades que deixará inevitavelmente, quando as autoridades observarem você no ponto de retorno.
Se algum colega de vivência estima criar casos, esqueça isso. Não vale a pena incomodar-se .
Ninguém ou quase ninguém passa por aí sem dificuldades por superar.
Viva alegre, com a sua consciência tranqüila.
Em se achando numa estância de refazimento, é aconselhável manter-se fiel à tarefa que a administração lhe confie.
Procure ser útil, deixando o seu lugar tão melhorado quanto possível, para alguém que aí chegue depois.
Quanto ao mais, considere você e os demais companheiros de convivência e necessidade simplesmente acampados, unidos numa instituição de tratamento oportuno e feliz.
Aí você consegue dormir mais tempo, distrair-se na sua faixa temporária de esquecimento terapêutico, deliciar-se com excelente alimentação, compartilhar de vários jogos e ensaiar muita atividade nobre para o futuro.
Aproveite.
O ensejo é dos melhores.
Descanse e reajuste as próprias forças porque o trabalho para você só será serviço mesmo, quando você deixar o seu uniforme do instituto no vestiário da morte e puder regressar.
CARTA A UM AMIGO NA TERRA
André Luiz
(Do livro: “Vida em Vida”, Francisco Cândido Xavier)
(enviado por email por Luciana Cardoso)